terça-feira, 20 de outubro de 2015

Insegurança na saúde pública de Araguaína



Cada dia que se passa a situação no Brasil fica mais insustentável. Imagina você caro leitor, ir em um hospital buscar ajudar e enquanto espera aquela eternidade para ser atendido e talvez receber a cura para sua doença ou ao menos o diagnóstico, aparecer um fulano lá das profundezas e começar a atirar, provocando pânico! Isso foi o que aconteceu nesta segunda-feira, 19, em Araguaína. E ainda há aquelas pessoas que criticam os que repassam essas notícias ruins da cidade pela internet afirmando ser um marketing negativo para a cidade. Contudo, como nós cidadão podemos ficar de braços cruzados fazendo de conta que nada está acontecendo quando os bandidos e os políticos – que são farinha do mesmo saco – fazem a festa?
O caso aconteceu no setor Coimbra, próximo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do setor Araguaína Sul. Segundo informações repassadas pela própria vítima à Polícia Militar, ela estava na porta de casa quando dois homens se aproximaram em uma motocicleta e um deles efetuou vários disparos em sua direção. A mulher, identificada apenas como Lidiane, seria o alvo mas não foi ferida. Contudo, uma tia dela acabou levando um tiro de raspão e precisou ser levada para a UPA. Ela contou ainda que conseguiu identificar um dos suspeitos como sendo irmão da atual mulher de seu ex-marido, identificado como Fredson.
Mas o atentado não terminou por aí, Lidiane levou a tia para a UPA para ser socorrida e logo depois de chegar na unidade, o suspeito invadiu o local na tentativa de executar a mulher. Em um áudio enviado para o grupo de WhatsApp do Portal O Norte, uma servidora desesperada pede para chamar a polícia porque teria um homem armado na UPA e ele procurava pela mulher que tinha acabado de tentar matar.

De acordo com informações, também compareceu na delegacia, o ex-marido e sua atual esposa. Os dois acabaram presos, porque segundo o entendimento da delegada plantonista, Balma Martins, os dois são suspeitos de envolvimento no crime, já que segundo testemunhas, momentos antes do tiroteio na casa da vítima, Fredson teria passado em frente ao local em um carro Astra de cor cinza. O ex-marido foi levado algemado para a Casa de Prisão provisória de Araguaína (CPPA) e a atual esposa, que ainda não teve o nome divulgado, permaneceu detida na delegacia e deve ser recambiada até o presídio feminino em Babaçulândia.
Essa não foi a única ocorrência na UPA na noite de ontem não. Minutos antes, segundo o que a equipe do Programa Cenário Brasil constatou, uma mulher disse que minutos antes desse ocorrido houve outro. Por áudio ela relata que um homem inconformado pela demora no atendimento começa a dar pesadas na porta que dá acesso aos consultórios médicos, próximo da triagem, fragilizando e arrombando a porta. Isso deve ter facilitado a segunda ocorrência.
Diante do exposto, resta ao cidadão e brasileiro de bem, que paga uma das taxas tributárias mais altas do mundo perguntar: Para onde está indo o nosso dinheiro? Qual o papel da Polícia Militar? Por que pagamos tantos impostos e não temos retorno? Porque o governo municipal ou estadual não zela pela segurança desses locais? Por que? Por que?
Lugar de polícia é nas ruas não em ambientes hospitalares. Os governos citados deveriam contratar vigilantes para fazerem a segurança de quem se encontra nestes ambientes, uma vez que não é a primeira vez que fatos como esse acontece aqui em Araguaína, já é reincidente! Enquanto a polícia fica na porta desses locais a bandidagem continua fazendo suas vítimas ai pelas ruas e o cidadão que trabalha duro para dar metade do seu salário para esse mesmo governo, uma pequena quantia para alimentação, saúde, contas e o resto para os marginais!

Enquanto as pessoas de bem ficam a mercê desses afrontosos, fugindo deles como gato e rato, estes andam por ai no maior cinismo porque as leis também na maioria das vezes acobertam esse tipo de prática ao prender e soltar pouco tempo depois. No fim das contas só quem paga o preço mesmo são os miseráveis que pagam seus impostos em dia, muitas vezes tirando de seu sustento, ou tendo que abrir mão de outras coisas essenciais como água, gás e energia elétrica. 

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