Normalmente quem vai em um hospital vai para lá para
quê ou em que circunstancias? Pergunta esquisita ou estanha essa não é mesmo?
Sim, não negamos, mas é com base nessa análise que se desenvolverá nosso artigo
de hoje. A regra é básica, quanto você está doente você vai no hospital em
busca de ajuda médica, de tratamento, de remédio, de saúde; quando você tem
algum ente querido doente a gente vai lá por amor ou solidariedade ao doente;
outros fazem parte do quadro de funcionários do hospital prestando serviços aos
usuários. O incrível é que a procura por esse local onde nascem e moram boa
parte dos males da humanidade, onde se concentra uma parte grande da miséria
humana, tem encontrado outros usuários, aqueles que gostam do alheio!
É pouco divulgado ou difundido essa ideia que trazemos
hoje aos nossos leitores sobre usuários que roubam outros usuários nesse local
tão hostil e “corrosivo” que são os hospitais. O que geralmente na mídia é o
quê? Falta de atendimento médico, falta de medicamentos, falta de maquinas e
equipamentos de trabalho, erros médicos e até roubo de equipamentos, sendo que
este último não aparece muito. Porém o Programa Cenário Brasil, como sempre,
corre atrás das notícias e novidades e traz para nossos leitores.
Então se os senhores e senhoras não querem entrar em
um hospital em uma situação ruim e sair numa pior é recomendável tomar alguns
cuidados tanto com o paciente, se não for você mesmo, quanto consigo mesmo. É
diante das turbulências do dia-a-dia que nossos olhos se fecham para algumas
coisas que nos escapam; e são nessas horas que tem vermes que ficam ali no
aguardo esperando uma oportunidade para sua sobrevivência miserável. Por isso
quando for a um hospital “não dê bandeira”, assim como lá fora tem gente ruim,
lá dentro não é diferente, tem gente que parece que adentra esse espaço apenas
para praticar o que é mal.
Não cremos que tenham pesquisas ou estatísticas de roubos de parelhos celulares e objetos de valores, mas conhecemos pessoas que já foram nesses locais e foram roubadas por um descuido, na verdade por serem pegas de surpresa ao não imaginar que tinham pessoas ali cheias de más intenções. Porém dá para se ter uma ideia disso ao considerar o alto índice de furtos e roubos de celulares em outros ambiente da sociedade.
O total de roubos nas ruas do
Estado do Rio de Janeiro diminuiu 11,7% em setembro passado. Apesar da queda,
os roubos de telefones celulares tiveram forte alta: 59,6%. Os dados foram
divulgados nesta quarta-feira (21) pelo ISP (Instituto de Segurança Pública). O
número de roubos de celulares no Estado cresceu 59,6% em setembro comparado com
o mesmo mês do ano passado — em 2014, foram 759, contra 1.211 neste ano. Apesar
do aumento, o total de roubos nas ruas caiu — em setembro de 2014, foram 7.770
registros e, no mês passado, 4.832. Nessa categoria, estão incluídos roubos de
aparelhos celulares, roubos a transeuntes e roubos em ônibus.
Isso não se reflete nos demais Estados brasileiros,
mas nos dá um panorama de como está a situação. Cada caso é um caso o fato é
que devido a sede por tecnologia, principalmente celulares, os meliantes
sentem-se atraído por esses objetos porque sabe que atenderá às demandas de
seus clientes.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) divulgou recentemente dados relativos ao uso dos telefones celulares no
Brasil. Com informações obtidas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio
(PNAD) entre 2005 e 2011, é possível notar o crescimento do uso desses
aparelhos no país. As estatísticas ainda mostram que a população de celulares
está maior que a população brasileira, uma vez que uma pessoa possui mais que
um celular.
O mais relevante é a popularização em si do
eletrônico: entre os anos da pesquisa, o crescimento do uso pessoal do celular
por brasileiros com mais de dez anos foi de 107,2%. Para efeitos de comparação,
os números de acesso à internet foram um pouco maior, com 143,8% de aumento.
Para fechar, não adianta apenas termos somente essas
informações as políticas públicas nesse sentido têm que mudar juntamente com o
processo de fabricação dos mesmos; há que se investir em maior segurança a
esses usuários para que a população não fique e mercê desses vermes que correm
o espaço público e privado.